Este é um poema de amor tão meigo, tão terno, tão teu...
É uma oferenda aos teus momentos de luta e de brisa e de céu...
E eu, quero te servir a poesia numa concha azul do mar ou numa cesta de flores do campo.
Talvez tu possas entender o meu amor.
Mas se isso não acontecer, não importa.
Já está declarado e estampado nas linhas e entrelinhas
deste pequeno poema, o verso; o tão famoso e inesperado
verso que te deixará pasmo, surpreso, perplexo... eu te amo,
perdoa-me, eu te amo...
( Cora Coralina )
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