terça-feira, 31 de maio de 2011

QUANDO A ARTE IMITA A VIDA

Já ouvi dizer que “a vida imita a arte”. Mas confesso acreditar piamente que a arte, através do seu artista, é quem imita a vida através de suas peculiaridades. Se fosse o contrário, como o artista plástico registraria uma cena da história antiga, quando nem se poderia imaginar uma máquina fotográfica? E o que dizer então de um pensamento de alguém ou de uma expressão de sentimento capaz de se incorporar ao trecho de um livro, a um roteiro de teatro ou de novela na televisão? Evidente que não quero discutir aqui a posição ou ângulo de cada pessoa até porque; cada um de nós tem o direito de analisar conforme sua capacidade de percepção. Mas o que me levou a estas linhas foi mais um desses acasos do cotidiano, num daqueles instantes que por alguma razão nosso subconsciente capta uma cena, um diálogo, uma seqüência de filme ou de novela. Foi assim que assistindo o capítulo 28 da novela Dona Bárbara, atualmente exibida pela Rede CNT de Televisão, que me detive num diálogo entre os personagens Melésio (Ivan Rodriguez) e Cecília (Katie Barberi) quando discutem sobre o amor dela pelo filho dele, Antonio Sandoval(Arap Bethke). Na seqüência, percebendo o sentimento de Cecília, Melésio enfatiza a posição dela como mulher, que embora não tão jovem consegue expressar uma juventude que ainda habita o seu interior.
Então ele diz a ela: “Vocês são um casal de pombos que perdem muito tempo. Porque a vida é curta! Difícil! E cheia de problemas! Mas também têm coisas muito boas. Sabe de uma coisa boa? Olhar o amanhecer nos olhos da companheira. Esquentar os pés numa noite fria com o corpo de uma mulher que se ama. Tudo isso é muito melhor que comida para o coração. Não fique só minha menina!” A cena é curta, as palavras parecem ser longas e os atores, a gente bem percebe, incorporam os seus personagens e deixam estampar nos olhos lágrimas verdadeiras. Lágrimas em que realmente a arte imita a vida e nos leva a refletir a respeito dos valores que nos cercam nesses dias tão atribulados em que vivemos. Mas apesar de tudo, apesar de todos, o amor sempre valerá a pena. O amor puro, verdadeiro e, acima de tudo, totalmente incondicional.

sábado, 14 de maio de 2011

A DOÇURA DA CHUVA

A rotina entre ler e escrever é por demais salutar e mesmo diante do trabalho intenso, tenho que, a exemplo de tantas pessoas, exercitar a leitura de um bom livro. Se bem que muitas vezes certos livros não são tão bons como a gente gostaria. Mas de repente me pego sem livro e me sinto como se estivesse na mata sem a companhia de um cachorro. Sim; porque um bom livro também é um grande e fiel companheiro de todas as horas soltas. Navego pela Internet procurando novidades e deixando a curiosidade esmiuçar outros mundos. Volto aqui para o blog e fico pensando no que postar hoje. As idéias parece que resolveram tirar umas merecidas férias afinal de contas, o cérebro está repleto de informações e precisa de tempo para processar tudo. Olho ali no alto e vejo o indicador de “próximo blog”. Sabe de uma coisa; vou arriscar ver o que surgirá. Primeiro o blog de um desses poetas, assim como eu, perdido por ai afora. Depois veio outro especializado em indicar justamente o que eu procurava: bons livros! De bate pronto me encantei pela sinopse, pela imagem da capa, pela foto da autora e decidi procurar o melhor local para adquirir a obra. É pena; mas aqui no Brasil ao que parece o livro ainda não chegou. Mas pelo que pude ver em minha viagem por ai, em Portugal o livro é o maior sucesso. A Doçura da Chuva, de Deborah Smith narra a história de Kara Whittenbrook, filha de dois ambientalistas famosos e que cresceu entre a selva amazônica e os melhores colégios da elite americana. Com a morte dos pais num acidente aéreo, torna-se herdeira não apenas de uma fortuna, mas também de um segredo que abalará por completo o seu mundo – o fato de ter sido adotada. A partir do instante em que ela decide procurar seus pais biológicos, começa a grande e derradeira aventura de sua vida, que transporta o leitor para o inesperado através de uma galeria de personagens cativantes e envolventes.
SOBRE A AUTORA
Deborah Smith é uma das autoras americanas mais lidas em todo o mundo e sua obra já vendeu mais de três milhões de exemplares. Indicada para diversos prêmios importantes, foi com “A Doçura da Chuva” que ela chegou a ser finalista, em 2007, do prêmio RITA – da Romance Writers of América. Outras informações sobre a autora no site www.deborah-smith.com ou então, no blog : http://cozinha-da-risonha.blogspot.com/2010/10/docura-da-chuva.html Para conhecer outras obras interessantes, visite também http://academialiteraria.blogspot.com/?expref=next-blog
Em Portugal, o livro A Doçura da Chuva, com 480 páginas tem um custo em torno de 14 euros. Você pode adquirir através de livrarias portuguesas, mas o custo fica bem mais elevado. Melhor mesmo é se tiver algum parente ou amigo por lá que possa comprar e enviar a obra.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

VIOLA ENLUARADA



ETERNAS CANÇÕES
-Pedro Brasil Jr-
Já é quase metade do ano!
O outono começa sua dança e as folhas se preparam para deixar a cena.
Logo, árvores nuas incitando poesias puras!
Como terá sido o outono passado?
Parece que faz tanto tempo...
Morrem as folhas, mas a poesia jamais morre!
Mudam os acordes, mas aqueles de outrora se eternizam!
Éramos meninos apenas, correndo atrás da bola na rua.
Mas ja havia muita gente grande preocupada!
Preocupada com a liberdade então engaiolada!
Foram-se os anos, abriram-se as gaiolas, e a liberdade alçou vôo feliz!
Foram-se os anos e as poesias-canções se alojaram em nossas mentes.
Músicas dementes vieram depois!...
Mas aquelas "certas canções", volta e meia se soltam e fazem o coração pulsar pela certeza da vida e pela essência que o passado soltou no ar num outono já tão distante...
Fizemos ao longo do tempo uma audaciosa "travessia", se divertindo "nos bailes da vida", olhando o futuro pela "paisagem da janela",temperando as dificuldades com "o sal da terra" e levando a vida com a certeza de que só "tocando em frente" é que se pode chegar aos objetivos traçados e reviver num daqueles instantes mágicos a poesia viva de uma "viola enluarada". (02/maio/11).

Faça agora o seu momento mágico de quatro minutos e curta "Viola Enluarada" no link http://youtu.be/0cUtT1VPLMI